Não é a roupa é a pessoa!

Publicado em 20 de dezembro de 2010

Reconhecido no passado como a roupa dos líderes, a imagem do terno e gravata passou por uma transformação e agora aparece associada a pensamentos mofados de pessoas caretas.

O terno e gravata sempre foi uma garantia de estar convenientemente vestido para qualquer ocasião, para o trabalho ou para uma festa. O terno impõe respeito e ouvi falar até que quem usa gravata não vai preso.

Parece que no passado representava o charme de um Cary Grant ou o carisma de um John F. Kennedy, mas infelizmente esta roupa social passou a ter sua imagem associada a políticos duas caras ou advogados cínicos.

A mudança não foi revolucionária, ao contrário, vem acontecendo ao longo dos últimos 20 anos e conforme outras pequenas revoluções, tem sua origem na cultura dos jovens  empresários da tecnologia e da Internet.

Ao sair de reuniões importantes o que se comentava é que os caras que obedeciam estavam de terno e gravata mas quem tinha as ideias e dava as ordens usava roupas casuais!

O terno e gravata perdeu sua última respeitabilidade quando virou uniforme de gerentes de bancos com juros imorais e a fabricação chinesa com poliéster acabou por enterrar qualquer ar de conforto ou exclusividade.

É claro que um bom terno e gravata foi e sempre será um clássico da roupa masculina, um bom tecido, um corte correto, são imbatíveis para deixar um homem bem vestido, mas ele deixou, definitivamente, de ser garantia de idoneidade, não serve para mostrar competência e muito menos elegância, a boa notícia é que vivemos em um novo mundo em que não se trata mais do que você usa, mas das suas atitudes, dos seus valores e do que você é.

Claudio Vaz – Personal Stylist


Sem respostas para "Não é a roupa é a pessoa!"


    Qual a sua opinião? Deixe algum comentário!

    Pode usar HTML aqui