Roupa na moda há 70 anos

Publicado em 3 de novembro de 2013
duquedewindsor_Claudio-vaz_pryzant-design_cropO príncipe Edward seria coroado Rei da Inglaterra, Sua Alteza Real seria reverenciado por toda a  vida e automaticamente passaria para a história como o monarca do reino de maior sucesso e influência do ultimo milênio.
Mas o futuro rei chocou o mundo vitoriano quando abdicou da sucessão à coroa britânica pelo amor da americana Wallis Simpson divorciada 2 vezes, um ultraje e uma linda história de amor.
Se a Inglaterra perdeu um péssimo rei, a moda ganhou um ótimo Duque. Sem saber o que fazer com este cavalheiro apaixonado que dava declarações políticas constrangedoras, o império inglês brindou-o com o título de Duque, o Duque de Windsor que entraria para a História como o homem mais influente na moda masculina de todo o século XX.
Sem querer o Duque tornou-se embaixador da qualidade dos tecidos e da alfaiataria britânica, em seu  elegante exílio frequentava torneios de pólo e eventos beneficentes, recebia honrarias por onde passava quando aproveitava para atropelar tabus e regras de vestimenta masculina consideradas imutáveis para um cavalheiro, Sir Edward arriscava xadrezes com listras, meias claras com ternos escuros, sem jamais perder a classe.
Na década de 20 sua fama de homem elegante ficou estabelecida como um fato indiscutível, as roupas que criava caíam-lhe tão bem que milionários americanos ofereciam pequenas fortunas para que alfaiates fiéis duplicassem qualquer peça encomendada pelo Duque.
Ainda hoje persiste a lenda que os nós das gravatas chamados de “Meio Windsor” ou “Windsor” foram suas criações, mas estes nós já eram usados em gravatas muito antes, eles são, provavelmente, mais uma homenagem.
Quase 50 anos depois quase todas as peças dos inúmeros guarda-roupas que ele espalhava entre suas residências pelo mundo ainda existem e estão bem conservadas em casas de leilões, museus e algumas lojas de luxo que as recompraram.
A impressionante durabilidade das roupas do Duque, chama a atenção não apenas pela qualidade física dos tecidos, mas por terem passado por tantas décadas incólumes aos modismos, você poderia usar muitas de suas produções ainda hoje e com certeza seria considerado muito bem vestido.
O príncipe Edward deixou duas lições importantes, uma é que roupas clássicas e bem feitas podem ser caras, mas valem cada centavo por sua qualidade e imagem e a mais importante é que cada homem deveria ter o direito de expressar sua personalidade na forma de se vestir, que pode brincar com combinações e detalhes sem precisar se levar tão à sério… todos agradecemos.

O Rei Edward VIII da Inglaterra seria reverenciado por toda a vida, Sua Alteza Real passaria para a história como o monarca do reino de maior influência dos últimos séculos.

Mas o galante príncipe chocou o mundo vitoriano quando abdicou da sucessão à coroa britânica pelo amor da americana Wallis Simpson divorciada 2 vezes, um ultraje e uma linda história de amor.

Se a Inglaterra perdeu um péssimo rei, a moda ganhou um ótimo Duque. Sem saber o que fazer com este cavalheiro apaixonado que dava declarações políticas constrangedoras, o império inglês brindou-o com o título de Duque, o Duque de Windsor que entraria para a História como o homem mais influente na moda masculina de todo o século XX.

Sem querer o Duque tornou-se embaixador da qualidade dos tecidos e da alfaiataria britânica, em seu  elegante exílio frequentava torneios de pólo e eventos beneficentes, recebia honrarias por onde passava quando aproveitava para atropelar tabus e regras de vestimenta masculina consideradas imutáveis para um cavalheiro, Sir Edward arriscava xadrezes com listras, meias claras com ternos escuros, sem jamais perder a classe.

Na década de 30 sua fama de homem elegante ficou estabelecida como um fato indiscutível, as roupas que criava caíam-lhe tão bem que milionários americanos ofereciam pequenas fortunas para que alfaiates fiéis duplicassem qualquer peça encomendada pelo Duque.

Ainda hoje persiste a lenda que os nós das gravatas chamados de “Meio Windsor” ou “Windsor” foram suas criações, mas estes nós já eram usados em gravatas muito antes, eles são, provavelmente, mais uma homenagem.

Quase 70 anos depois quase todas as peças dos inúmeros guarda-roupas que ele espalhava entre suas residências pelo mundo ainda existem e estão bem conservadas em casas de leilões, museus e algumas lojas de luxo que as recompraram.

A impressionante durabilidade das roupas do Duque, chama a atenção não apenas pela qualidade física dos tecidos, mas por terem passado por tantas décadas incólumes aos modismos, você poderia usar muitas de suas produções ainda hoje e com certeza seria considerado muito bem vestido.

O príncipe Edward deixou duas lições importantes, uma é que roupas clássicas e bem feitas podem ser caras, mas valem cada centavo por sua qualidade e imagem e a mais importante é que cada homem deveria ter o direito de expressar sua personalidade na forma de se vestir, que pode brincar com combinações e detalhes sem precisar se levar tão à sério… todos agradecemos.

Artigo publicado originalmente no Portal da RedeTV!

Claudio Vaz – Personal Stylist


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