Mestre Sala: A nobreza da Avenida

Publicado em 26 de janeiro de 2017

CASAL-MANGUEIRA-SAUDADE-FOTO-IRAPUAO casal responsável por carregar o estandarte das Escolas de Samba começou a representar pontos para as escolas a partir de 1938. Até 1958 apenas as fantasias dos casais contavam para a avaliação e partir dessa data, a dança passou a contar também.

matheus-oliverioOs casais devem fazer uma apresentação especial para os jurados quando seus trajes são analisados. Depois passam a apresentar seu bailado vestidos como nobres do século XIX. As roupas devem ser sempre muito bem acabadas, adequadas à apresentação e não impedir movimentos, precisam ostentar as cores da escola e devem trazer muito luxo ao desfile.

Ao casal cabe apresentar uma dança suave, dentro da cadência do samba. Há passos obrigatórios que devem ser apresentados, são eles os meneios, as meias-voltas, os giros completos, os torneados e as mesuras. Eles não devem nunca dar as costas aos seus parceiros ao mesmo tempo. Seus passos precisam ser integrados. Cabe ao mestre-sala bailar com cortesia em relação à sua dama e ao pavilhão da escola e ele deve passar para os jurados que os está protegendo. A porta-bandeira deve carregar com garbo e realeza o estandarte que não pode jamais se enrolar no mastro ou bater em seu corpo, ela deve ter muita graça e corresponder à cortesia do mestre-sala.

Não há quem não se encante diante da magia e da beleza da dança de um casal de mestre-sala e porta-bandeira.

 

Com colaboração de Paulo de Tarso

Foto: Irapuã Jeferson
Raphael e Squel, primeiro casal da Mangueira


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